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Crítica: ‘Codex 632’ chega na Globoplay com mistérios e ponte entre RJ e Portugal

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 18 de outubro de 2023
5 Min Leitura
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Na noite da última quarta-feira (17), a convite da Globoplay, estive presente na coletiva de imprensa e exibição especial do primeiro episódio de “Codex 632”, nova série da Globoplay em conjunto com a RTP, canal de televisão português. O evento aconteceu no Kinoplex Globoplay Leblon e contou com a presença do elenco principal: o ator português Paulo Pires, Deborah Secco, Betty Faria e Alexandre Borges.

A princípio, a série demonstra ser uma boa adaptação do trabalho original do jornalista português José Rodrigues dos Santos. O personagem principal, o professor de História Tomás Noronha (Paulo Pires), especialista em criptologia, chega ao mundo audiovisual prometendo sucesso. O episódio inicial é bem estruturado e foge ao estilo brasileiro, o que é um diferencial. Ou seja, há um jeito característico português de condução dos atores e da história. Méritos do diretor Sérgio Graciano. Desde as primeiras cenas essa distinção de timing e escolha de ângulos fica bem clara.

O primeiro episódio da série “Codex 632” nos mergulha na atmosfera tensa e intrigante da favela Tavares Bastos, no Rio de Janeiro. Nesse cenário sombrio, o professor Martinho Toscano, um incansável pesquisador, se vê em uma fuga desesperada, perseguido por alguém que está disposto a qualquer coisa para se apossar de sua pesquisa. No entanto, Toscano perde a vida, deixando perplexo seu perseguidor, pois os documentos que ele carregava revelam-se, inexplicavelmente, em branco. A pesquisa que Toscano manteve tão cuidadosamente em segredo, até mesmo daqueles que o financiaram, permanece inatingível e protegida.

Inclusão

A morte abrupta e misteriosa de Toscano abala Tomás Noronha, seu discípulo, que, ao mesmo tempo, enfrenta as complexidades de um casamento fracassado com Constança (Debora Secco) e a delicada situação da saúde de sua filha Margarida, portadora de Trissomia 21.

Aliás, um dos pontos mais tocantes do episódio é exatamente a introdução da personagem Margarida, portadora de Síndrome de Down. Sua presença proporciona momentos de ternura, honestidade e emoção, adicionando uma dimensão humana e emocional à trama.

Em seguida, surge uma aparente oportunidade para Tomás: a possibilidade de dar continuidade ao legado de seu mentor. Ele é contatado por Nelson Moliarti (Alexandre Borges), da Fundação Américo Vespúcio, que quer obter a pesquisa de Toscano e pagar uma fortuna por ela. Tomás, seduzido pela perspectiva de realização profissional e pelas recompensas financeiras que a oferta promete, aceita o desafio. No entanto, sua decisão é abruptamente questionada quando ele é alvo de um ataque por um desconhecido, poucos momentos antes de embarcar em sua viagem para o Brasil. Esse evento inquietante faz Tomás duvidar se cometeu um erro de avaliação ao aceitar a missão e se questionar sobre os perigos que o aguardam.

Além disso, veja o trailer, e siga lendo:

O episódio inaugural da série “Codex 632” começa a estabelecer enigmas que instigam e oferece um vislumbre da complexidade da trama. Com elementos de suspense, intriga e dilemas pessoais, o episódio promete uma narrativa repleta de reviravoltas e questionamentos sobre história, lealdade e segredos bem guardados. No meio disso, ainda tem a viúva de Martinho Toscano, Luisa (a sempre ótima Betty Faria).

A trilha sonora de Rodrigo Leão eleva o tom de suspense. Os próximos episódios levarão os espectadores por diferentes lugares do mundo, como nosso querido Brasil, Nova Iorque e Israel.

O ator Paulo Pires me disse que a série gera muitas reflexões, ainda mais sobre a questão das fake news.

No geral, o primeiro episódio de “Codex 632” foi uma agradável surpresa. A série pretende levantar a questão de até que ponto a história que nos é ensinada pode ser distorcida ou alterada por interesses políticos e econômicos que ultrapassam nossa compreensão.

Por fim, “Codex 632” estreia no Brasil no dia 19 de outubro.

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Tags:codex 532 sériecritica codex 632 globoplayresenha codex 632
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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