Conecte-se conosco

Cultura

Japan House São Paulo traz músicos japoneses em shows online

Publicado

em

Japan House

Japan House São Paulo traz três apresentações com a curadoria do produtor Chico Dub. A princípio, a instituição ressalta a música japonesa por meio de apresentações exclusivas em seu canal do YouTube com os músicos Akira Sakata, Tomoko Sauvage e Kiki Hitomi.

Buscando ampliar a divulgação das diversas vertentes culturais do Japão, a Japan House São Paulo apresenta neste mês de novembro, uma série de streaming de música dentro da iniciativa #JHSPONLINE.

A saber,  é uma programação semanal nas redes sociais da instituição que comunica o que há de mais interessante sobre o Japão de hoje. A série conta inicialmente com três apresentações inéditas e exclusivas nos dias 19 e 27 de novembro e 03 de dezembro, sempre às 20h.

Made in Japan

A estreia, em 19 de novembro, será com o saxofonista e multi-instrumentista Akira Sakata que, desde a década de 1960, é figura importante nas cenas de jazz e música criativa. Membro de grupos clássicos como Yamashita Yosuke Trio, de 1972 a 1979, Wha-ha-ha, Akira já gravou com Chris Cosey, Peter Brotzmann, DJ Krush e Yoshimio. Na ocasião, o saxofonista traz todas suas referências musicais em uma apresentação inédita para o público brasileiro.

Posteriormente, a segunda apresentação da série acontece no dia 27 de novembro e destaca a artista Tomoko Sauvage. A saber, ela exibirá uma composição musical que se relaciona com as áreas da performance e combina diversos elementos eletrônicos. Afinal, ela investiga as propriedades sonoras e visuais da água em diferentes estados e suas combinações com eletrônicos. Além disso, busca equilibrar de forma tênue a aleatoriedade e disciplina, caos e ordem, por meio de materiais primordiais e gestos lúdicos. Sob a forma de performances, instalações e composições musicais, seu trabalho é regularmente apresentado na Europa, Ásia e América do Norte.

Kiki Hitomi psicodélica

Para finalizar a série exclusiva, no dia 03 de dezembro, a instituição apresenta a cantora, compositora e alquimista sônica japonesa, Kiki Hitomi. Com uma sonoridade psicodélica, ela funde o estilo tradicional japonês Minyo e o mistura com dancehall jamaicano, footwork, dub, techno, polirritmos tribais e trilhas sonoras de videogames, como o Super Nintendo. Aliás, Kiki é integrante do trio de exploradores de frequências graves King Midas Sound – ao lado do poeta e cantor Roger Robinson e do produtor Kevin Martin (também conhecido como The Bug) – e do duo de baixo tribal japonês WaqWaq Kingdom – ao lado de Shigeru Ishihara (aka DJ Scotch Egg/Seefeel).

Enfim, por meio desta série, a Japan House São Paulo amplia o compartilhamento de conhecimento referente ao universo musical japonês. Certamente, essas apresentações gratuitas e inéditas criadas exclusivamente para o público brasileiro fortalecem os laços Brasil-Japão.

Japan House São Paulo

Programação Musical com músicos japoneses 

19 de novembro, às 20h

Akira Sakata, saxofonista e multi-instrumentista 

YouTube JHSP

27 de novembro, às 20h

Tomoko Sauvage, performance e experimentações musicais

YouTube JHSP

03 de dezembro, às 20h

Kiki Hitom, cantora, compositora e alquimista sônica japonesa

YouTube JHSP

Ademais, veja mais:

Alceu Valença e Lenine no Jeunesse Arena com show Viva Recife
Desenho clássico dos X-men retorna no streaming Disney+
Canais da Disney se unem em transmissão simultânea para celebrar novo streaming no Brasil

Além disso, confira nossa entrevista com Pedro Luís:

 

Cultura

Exposição seleciona obras de 10 artistas negros

Edital vai remunerar artistas para repensar o Brasil a partir de ideias criadas por figuras históricas como Maria Amanda Paranaguá, André Rebouças e José do Patrocínio.

Publicado

em

Exposição.

A exposição “Constituinte do Brasil Possível” é uma ação cultural que propõe uma reimaginação histórica. Nela, a população negra brasileira participaria ativamente dos debates parlamentares do país desde a abolição da escravidão em 13 de maio de 1888. A mostra tem idealização da diretora e produtora executiva Mariana Luiza (“Redenção”), em colaboração com as professoras Ana Flávia Magalhães Pinto (História-UnB e Arquivo Nacional) e Thula Pires (Direito-PUC-Rio).

Por meio de um edital de convocação pública, selecionarão 10 propostas artísticas inéditas, de pessoas com idade a partir de 18 anos, autodeclaradas pretas ou pardas. Artistas de todo o Brasil, com trajetórias mais consolidadas ou estreantes, podem se inscrever. Cada artista vai receber R$4.500,00 para executar sua obra. A previsão é de exibição no Centro Cultural dos Correios do Rio de Janeiro em outubro deste ano.

Como se inscrever

A saber, as inscrições são gratuitas por este formulário on-line até o dia 26 de junho de 2024, às 23h59. A divulgação do resultado será no dia 15 de julho de 2024, no site www.linhadecor.com e nas redes sociais do projeto.

No mesmo formulário, os interessados devem enviar um vídeo de 1 a 4 minutos. O vídeo deve responda à pergunta: “Como sua obra pode contribuir para o imaginário de um Brasil possível?”. Além disso, devem enviar um portfólio e uma proposta artística, que podem ser entregues no formato PDF ou vídeo/animação. Todos os detalhes, exigências e demais etapas estão no edital, que está disponível no site Linha de Cor.

Temática das obras

As propostas artísticas devem conter uma descrição minuciosa sobre a linguagem que o candidato pretende adotar. Entre as linguagens estão: pintura (em variados materiais), escultura, impressão 3D, gravura, fotografia, indumentária, artesanato, arte gráfica, xilogravura, poesia visual, arte postal, zine, performance, grafite, lambe-lambe, stencil, colagem, fotoperformance, artes integradas e outras não especificadas anteriormente.

“A exposição propõe um exercício de imaginação histórica para o Brasil que se firmava enquanto nação no século XIX. Convocamos artistas negros (pretos e pardos) a imaginarem projetos para o Brasil a partir de personagens negros invisibilizados pela História oficial. E se no dia seguinte a abolição da escravidão, uma nova Constituinte fosse convocada para o Brasil com a participação ativa de pessoas negras? Partimos de uma Constituinte afro-brasileira desejando inspirar fabulações históricas de todos os excluídos deste projeto de nação branco, patriarcal e eurocêntrico que se construiu e ainda está em curso no Brasil”, explica, assim, Mariana.

A exposição

O objetivo da exposição é criar um debate sobre propostas de um Brasil possível. Nele, pretos e pardos, a maioria da população, são vistos como sujeitos decisivos nos debates e encaminhamentos de projetos políticos, sociais e culturais do país. A data-chave para o projeto é o dia 14 de maio de 1888. Um dia após a abolição da escravatura, em que pessoas negras continuaram a ser marginalizadas pela sociedade.

“No 14 de maio fabulado por nosso time de historiadores, pretendemos discutir um atraso de 66 anos que separa a afirmação da independência e uma não participação equitativa da população negra e indígena na sociedade. Personagens que atuaram na sociedade civil e na política poderão se fazer presentes na Constituinte como alguém que deixou um legado. São alguns deles: Maria Amanda Paranaguá, Tia Ciata, André Rebouças, José do Patrocínio, Machado de Assis, entre outros”, explica a professora de História da UnB, Ana Flávia Magalhães Pinto.

A exposição “Constituinte do Brasil Possível” é integrante do Projeto Linha de Cor. O projeto é uma iniciativa inédita que envolve pesquisa, educação e audiovisual realizados por pessoas negras.

POR FIM, LEIA MAIS:

Projeto ‘O Corpo Negro’ tem início no Sesc

Vermelho Monet – Arte, inspiração e amor

Vivo Rio recebe show beneficente em prol do RS

Continue lendo
Anúncio
Anúncio

Cultura

Crítica

Séries

Literatura

Música

Anúncio

Tendências

Descubra mais sobre Vivente Andante

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading