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Cultura

A Porteira | Junio Guindane e Kustódio lançam canção com afrofuturismo

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a porteira

“A porteira do mundo abriu, eu sou o caminho, no passo da minha estrada, eu não ando sozinho”. A homenagem à Exu pode ser conferida em “A Porteira”, que será lançada no próximo dia 22/11, às 18h, no YouTube, e Spotify dos artistas Junio Guindane (AkinYemi) e Kustódio. A canção marca o início de um novo ciclo para os dois ex-integrantes da banda Ratel, que juntos somam mais de 30 anos de carreira e se unem nesta parceria em prol de uma jornada artística alinhada ao resgate e à valorização da ancestralidade afro-brasileira. Por isso, a importância em lançar o single em um mês significativo e de representatividade preta, como novembro.

Abrindo caminhos para uma fase musical mais alinhada às pautas sobre africanidade, “A Porteira” nasceu há três anos, a partir do encontro de Junio e Kustódio com a espiritualidade e foi o ponto de partida para diversos processos de mudança tanto pessoal, quanto profissional para os dois.

“Durante uma gira realizada no Centro Espírita Nossa Senhora da Guia, Seu Chico, entidade que trabalha com o nosso pai de santo, nos presenteou com alguns trechos de ‘A Porteira’ e nos deu a missão para criar o restante da música”, explica Kustódio.

Com a proposta de misturar os ritmos tradicionais de terreiro com beats eletrônicos, a canção tem uma produção coletiva e sincroniza o afrofuturismo e o passado ancestral, firmando a magia dançante das giras de rua.

Oxumarê

Além de Exu, “A Porteira” também retrata Oxumarê, o orixá da transformação poderá ser visto no vídeo como aquele que proporciona a ordem do mundo e a renovação dos seres. Para isso, Kustódio propôs a representação dessa divindade através de danças acrobáticas aéreas na corda lisa, que nesta cena representa os caminhos multidirecionais, multi espaciais e temporais. Os movimentos criados foram inspirados também nas serpentes, representando a grande serpente Bessem.

Junio Guindane complementa Vitor ao afirmar que a finalidade do projeto é contribuir para o empoderamento preto e desconstruir a demonização de divindades de matrizes africanas, em especial Exu, ainda considerado pela sociedade como demônio. “ Na frase: “Exu, Caboclo, Nego, Preto Velho é orixá”, a ideia é dizer que todos os citados são “encantados”, são “povos de rua”, são “divindades”, são “ancestrais”, inclusive nós que também somos marginalizados, porém sábios, mágicos, capazes, ancestrais vivos. É uma licença poética quilombista de dizer que somos cópia das nossas divindades, somos orixás”, afirma AkinYemi. Mais informações sobre os artistas e o projeto A Porteira: https://instagram.com/junio_guindane | https://instagram.com/kustodiocordas

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Cinema

Mostra Move Concreto! Dança e Documentário abre convocatória

De 06 a 19 de maio, evento recebe inscrições de filmes para compor a sua programação.

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em

LaPipa.

A dança unida ao documentário pode trazer diferentes reflexões sobre as produções de dança no país. Pode ser também um material educacional, ampliador de conhecimentos, performativo e gerador de novos desejos em relação a como se cria e se fala sobre a dança atualmente. Estes são os pontos de partida para a realização da mostra Move Concreto! Dança e documentário, que vai contar com documentários de dança, videodanças como registro histórico, documentários em que a dança é a protagonista das ideias e discussões.

A convocatória para composição da mostra vai receber inscrições de 06 a 19 de maio para seleção de 05 filmes – longas, médias ou curta metragens. As inscrições devem ser feitas através de formulário disponível no perfil do instagram @gcontemporaneodedancalivre.

Festival.
Foto: Divulgação.

Sobre o festival

Realizado pelo Grupo Contemporâneo de Dança Livre através do patrocínio do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura de Contagem – Edital Movimenta Multilinguagens, o evento acontecerá de forma presencial e online em agosto de 2024. “A mostra Move Concreto! Dança e documentário se baseia na compreensão da videodança como um campo híbrido que busca a exploração do corpo em relação aos dispositivos técnicos, o espaço, o tempo e o movimento. Nessa perspectiva, busca-se por trabalhos que não sejam mera transposição da dança do palco para as telas, mas que a construção seja dentro das especificidades e possibilidades do campo, como nas relações entre corpo/câmera/edição”, explica, assim, Duna Dias, curadora da Mostra ao lado de Leonardo Augusto.

Poderão se inscrever, portanto, realizadores de todo o Brasil com idade acima de 18 anos. Cada proponente poderá apresentar até 2 filmes, sem limite de ano de realização e de tempo de duração. Os trabalhos devem ter relações com a linguagem documental – dança como documento, entrevistas, videodança documental e suas múltiplas variações dentro da união entre dança e documentário. Cada filme selecionado receberá um cachê para exibição no valor de R$ 800,00. Os filmes escolhidos serão divulgados até o final do mês de junho de 2024.

Serviço

CONVOCATÓRIA MOSTRA MOVE CONCRETO! DANÇA E DOCUMENTÁRIO

Período: 06 a 19 de maio de 2024

Local: através de formulário disponível no perfil do instagram @gcontemporaneodedancalivre

Inscrições gratuitas

A saber, quaisquer dúvidas ou esclarecimentos são através do e-mail: moveconcreto@gmail.com.

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