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Crítica | ‘A Luz do Demônio’ traz uma freira exorcista e não inova

Por
Rodrigo Adami
Última Atualização 21 de fevereiro de 2023
5 Min Leitura
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Tem filmes com propostas tão ruins que é difícil entender como saíram do papel. A Luz do Demônio é uma cópia de tudo de mais básico que já vimos em filmes de exorcistas, com uma freira como protagonista. Esse diferencial poderia trazer novas temáticas e tornar o filme diferente, mas ele fica no nível mais raso da discussão. Tanto em estética como em conceito, o diretor Daniel Stamm entrega um filme fraco e esquecível.

Em A Luz do Demônio, as ocorrências de possessão demoníaca aumentaram nos últimos anos, segundo o Vaticano. Para ajudar a combater o crescente números de casos, a Igreja decidiu abrir uma escola voltada a treinar padres aptos para praticar exorcismos. A Irmã Ann está entre os alunos da escola, e, apesar de mulheres não serem permitidas na função, ela acredita que seu destino é realizar exorcismos. Quando um professor sente seu dom especial, permite que ela seja a primeira freira a estudar e dominar o ritual. Sua própria alma estará em perigo, pois as forças demoníacas que ela luta contra, revelam uma conexão misteriosa com seu passado traumático.

 

Falta de profundidade e coerência

Contextualizando, nessa escola os homens estudam para serem exorcistas e as mulheres são enfermeiras. Elas cuidam dos pacientes internados com suspeita de estarem possuídos. Essa internação se dá pois há uma ala psiquiátrica, pois, como a Drª Peters explica no início do filme, alguns deles podem ter distúrbios psicológicos. A doutora sequer acredita em possessão demoníaca, mesmo trabalhando em um local onde se realizam exorcismos e câmeras captam todo tipo de comportamento bizarro dos possuídos. É, não encaixa né?

Ann é aceita na classe exclusiva para homens após sofrer ataque de um dos internos, coisa que deveria ser comum em um local desses. Mas a protagonista precisa ser especial de alguma forma. E para finalizar suas características de “A Escolhida”, o filme a coloca como sendo mais empática que os homens e, portanto, mais habilidosa no momento do exorcismo. Se o roteiro queria inovar discutindo a posição da mulher na Igreja Católica deveria lembrar que a mulher empática é um clichê nada positivo.

Daí pra frente a discussão se resume a olhares julgadores e a freira chefe aparecendo só para ser contra e sendo mal refutada. Ann tem sua jornada da heroína treinando, falhando, desistindo e voltando triunfal da forma menos interessante possível. Existem algumas revelações pelo caminho que apesar de pouco impactantes seriam spoilers desnecessários.

 

 

A forma do mal

Sem dúvidas um dos maiores atrativos nesse tipo de filme é a representação do mal. Seja na forma como os possuídos são afetados ou na aparição do demônio em si, quando tem. Aqui não vemos nada além de uma mão demoníaca e a possessão é mais do mesmo, com direito a subir na parede de costas, barriga inchando com bebê do capiroto e ficar botando a língua pra fora.

Nem as aparições são criativas, ficando na mesmice de sombras e fundo do cenário quando a protagonista está de costas. Mas o final do filme consegue entregar a pior mistura possível, gente estranha possuída na luz do dia e ataque que termina com Ann sacando a cruz do bolso como se fosse uma pistola. Uma ação que não acontece de forma semelhante em nenhum outro momento do filme. É constrangedor.

A Luz do Demônio já está nos cinemas, fique com o trailer:

Ademais, veja mais:

Alma de Cowboy | Netflix e o faroeste urbano
Crítica | A saber, ‘Era Uma Vez Um Sonho’ é elegia caipira emocionante na Netflix
Retorno da Lenda | Entenda a volta dos que não foram em ótimo faroeste (viventeandante.com)
Tags:CinemaCrítica A Luz do Demônio
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PorRodrigo Adami
Estudante de Comunicação Social com foco em Cinema. Além dos filmes, amo quadrinhos e vídeo games, sempre atrás de boas histórias.
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