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Cultura

7 coisas nada a ver para fazer (pós pandemia) | Humor

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coisas nada a ver

Todo mundo está fazendo lista de locais para visitar, coisas legais para fazer, shows para assistir, pessoas para encontrar, etc… Listas para darem mais sentido a nossa vida e existência e trazer significado para a vida pós-pandemia. Então resolvi fazer uma lista de coisas nada a ver, que não fazem sentido algum fazer e não vão te levar a nada. Só vão dar um curto circuito na mente dos seus espectadores.

Pergunte as horas e medite

Em alguma loja ou passando pela rua, pergunte as horas para alguém, quando ela te responder diga “Opa, tá na hora. ” , então sente no chão ou agache e comece a meditar. Faça “aummmmm”.

Compre uma pipoca e saia pulando

Depois que pegar o pacote, saia pulando tipo um canguru. A cada três pulos, olhe para o pipoqueiro só virando a cabeça, mas olha sério, depois volte a pular indo embora.

Bolsa de valores (para quem tem filho)

Seu filho tem que ter no máximo 4 anos. Em algum local público ou fila para pegar sorvete, comece a explicar, de forma séria, como se fosse pra um adulto, como funciona investimentos financeiros. Texto base “Então, minha filha, tem a renda fixa que tem baixa volatilidade, é mais segura, porém rende menos. E a renda variável rende mais, porém é mais arriscado. Tudo depende do seu perfil de investidor. Em casa eu te mostro no homebroker uma simulação de venda de ações, você vai entender melhor na prática. “

Faça seu pedido com um bilhetinho

No restaurante ou na lanchonete chame o atendente e diga “quero fazer um pedido”. Então entregue o pedido escrito em um papel dobrado e olhe para baixo. Se te perguntarem algum detalhe sobre o pedido, peça o bilhetinho novamente, escreva nele e devolva.

No celular com um ET

Quando estiver em uma fila, atenda seu celular e comece a falar como se fosse com um ET. Tipo “Tirititi, Tiriri? Triririri!! Tii ti ti ti . Tiriri, tiri tiri tiri. Tiririririririr! “. Desligue normalmente, vire para a pessoa mais perto e fale “Haja paciência. ”

Bônus: Espere um pouco e atenda de novo, só que sem paciência e fale com a voz um pouco mais exaltada “Tiri riririr Tiri Ti ri ri ri!!!” Desligue e fale “que saco. ”

Volta no quarteirão (mantendo a distância social)

Dê uma volta inteira no quarteirão com os braços e a boca aberta. Essa eu vi uma pessoa fazendo em Copacabana, mas não sei se foi tanto tempo assim. Imagino que a boca vai ficar seca, você pode levar uma água.

Medindo a distância das pessoas

Essa eu vi algum vídeo parecido. Mas acho que dá pra fazer o dia todo, se estiver de bobeira. Saia todo encapuzado, com máscara e com uma trena. Vá medindo a distância entre as pessoas na rua e anotando. Acho que se pegar umas 10 medidas tá bom.

Para se inspirar:

Que foi inspirado em:

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Diogo Vianna é comunicólogo, ator e roteirista. Passou por instituições como Escola Nacional de Circo, Teatro O Tablado, Academia Internacional de Cinema e Compagnie Atoucirque (FRA).

Eventos

Projeto ‘O Corpo Negro’ tem início no Sesc

Evento terá exibição do documentário Corpos invisíveis, de Quézia Lopes.

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Projeto O corpo Negro.

O projeto O corpo negro celebra a sua quarta edição com performances, dança, música e sessões de cinema. Além da programação nas Unidades Sesc RJ, o projeto propõe jornada acadêmica, atividades formativas, debates e encontros em locais públicos e escolas.

A noite de abertura do evento, que aconteceu na última terça-feira, dia 30, celebrou o encontro dos artistas com os curadores do projeto e o público. A edição de 2024 marca a homenagem ao Mestre Manoel Dionísio, criador da Escola de Mestre-sala, Porta-Bandeira e Porta-Estandarte. A escola atua na cidade do Rio de Janeiro e preserva os repertórios da dança e do carnaval. A obra Dionísio, um mestre, inclusive, da realizadora Carmem Luz, retrata uma parte do universo do artista. Na noite de abertura teve sua exibição de estreia, abrindo o mês de atividades do projeto.

Documentário “Corpos Invisíveis”

O documentário Corpos invisíveis, de Quézia Lopes, aborda o apagamento social dos corpos negros femininos a partir da experiência pessoal e artística de 11 mulheres negras. Elas debatem identidade, memória coletiva, ancestralidade, afetividades e maternidade. A partir de entrevistas e performances, afirmam-se como corpos políticos que visibilizam suas muitas formas de ser, existir e resistir, ao passo que respondem à pergunta: o que é ser mulher negra no Brasil?

O longa de 76 minutos terá exibição em diversas unidades do Sesc pelo Rio de Janeiro. A saber, a sessão do dia 07 de maio, terça-feira, em Nova Iguaçu, será seguida de debate com a diretora e roteirista de Corpos Invisíveis. Veja, a seguir, os dias e horários.

Sesc Tijuca

1º de maio | 17h

8 de maio | 19h

15 de maio | 15h

Sesc São Gonçalo

4 de maio | 16h

Sesc Nova Iguaçu

7 de maio | 9h30, 14h e 18h

Sesc Niterói

8 de maio | 14h

29 de maio | 14h

Centro Cultural Sesc Quitandinha

15 de maio | 15h

Centro de Cultura Raul de Leoni (Petrópolis)

16 de maio | 19h

Sesc Copacabana

17 de maio | 15h

26 de maio | 15h

Sesc Barra Mansa

18 de maio | 15h

Arte Sesc (Flamengo)

25 de maio | 17h

Outras atividades

Além da exibição do documentário Corpos Invisíveis e diversas outras produções realizadas por cineastas negros, o projeto O Corpo Negro, que iniciou em 2019, apresenta diversas atividades diferentes durante o período em que acontece. Integram a programação peças teatrais, apresentações de dança e de música, e exposições de arte. Além disso, oferece oficinas e programação infantil. Todas elas podem ser encontradas no site do projeto.

O projeto acontece durante todo o mês de maio.

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