Cultura
Terceiro encontro do Educa Week 2021 | Confira os debates do fórum
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3 anos atrásem
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Júlia CunhaEmbora o evento siga até o sábado, hoje foi o último dia do Fórum Nacional das Escolas Particulares do Educa Week. Nesse terceiro encontro, foram discutidas pautas importantes como questões socioemocionais e inclusão e diversidade. E, como não poderia ser diferente, outros assuntos também inerentes ao pós-pandemia.
Educa Week 2021
O Educa Week é um evento internacional, mas o maior da área da educação no Brasil e está em sua sexta edição. Os painéis de educação são todos oline e gratuitos e ocorrem das 8:30h às 21:30h. Se você ainda não conhece o Educa Week, pode acessar este link ou ficar até o final desta cobertura para conhecer o avento a partir das temáticas que foram discutidas no dia.
Este terceiro encontro encerrou o Fórum Nacional das Escolas Particulares muito importantes. E, a partir de amanhã, inicia-se o Fórum Nacional da Educação Pública de Qualidade, que englobará diversas questões abordadas nesses três primeiros dias, mas no contexto das escolas públicas. Porém, antes de passar a programação de amanhã, vejamos o que rolou hoje:
- Escolas e a pós pandemia;
- Como as escolas estão superando os graves impactos socioemocionais pós-pandemia;
- O papel da avaliação e os novos formatos, suportados por tecnologias e métricas;
- O desafio de preparar os estudantes para diferenciados processos seletivos do ensino superior;
- Os desafios das escolas pós-pandemia;
- Diversidade e inclusão nas escolas;
- Educa Week by Night – Painel especial Matific: Os avanços da Educação pós-pandemia.
Terceiro dia do Educa Week 2021
O primeiro painel deste terceiro dia de encontro tratou da tecnologia como amparo do professor. A partir desse olhar, a organização e o uso efetivo de dados com relação ao desempenho dos alunos e a preparação o professor para lidar efetivamente com esses dados para uma melhora do ensino. E ainda os desafios de readaptar os estudantes novamente ao ambiente da sala de aula.
Já o segundo painel foi dedicado ao compartilhamento das escolas participantes sobre as questões socioemocinais que envolvem a volta a sala de aula. Como elas lidaram com essas questões com todo corpo docente e discente, no contexto das escolas particulares – inclusive, essa é uma temática que será abordada amanhã no fórum das escolas públicas.
Sobre avaliação escolar, foram discutidos aspectos relativos aos seus novos formatos, também questões que envolvem a avaliação no contexto de retorno da pandemia e reflexões sobre como melhorar os processos avaliativos escolares.
Referente à preparação dos estudantes para os processos seletivos do ensino superior, o encontro contou com o olhar tanto de quem faz parte da educação básica, como do nível superior. Assim, de quem prepara o estudante e quem é responsável por processos de seleção de acesso à educação superior.
No painel “Os desafios das escolas pós-pandemia”, discutiu-se as alterações da proposta de valor da educação brasileira. E o olhar a esse cenário se deu a partir de considerações da escola do antes, do durante e do depois da pandemia.
Esta terça-feira também trouxe outra temática de extrema relevância, as questões de diversidade e inclusão dentro das escolas particulares. O encontrou proporcionou reflexões acerca do papel da escola diante de questões raciais, de gênero, entre outras. E considerando a importância desse papel público que as escolas particulares devem ter, sem deixar de mencionar a problemática de ser ainda uma escola que poucos tem acesso.
O encerramento do dia, através do Educa Week by Night, tratou especificamente da tecnologia no contexto educacional com representantes das empresas de tecnologia Matfic, Microsoft, Playkids e Maple Bear.
Mais detalhes e programação do quarto dia
O Educa Week de hoje trouxe, mais uma vez, pautas muito enriquecedoras para o contexto educacional. E, para quem não pode acompanhar em tempo real, segue a playlist com os painéis do dia: clique aqui. Mas, para amanhã, organize a agenda que vai começar o Fórum Nacional da Educação Pública de Qualidade. Confira a programação:
- 8:30h – Abertura: Educação pública de qualidade;
- 9:30h – Os desafios para redução do impacto socioemocional nos estudantes de escolas públicas;
- 11:30h – Vouchers educacionais e outras iniciativas contribuindo com estudantes de escolas públicas;
- 14:30h – Os desafios da implantação do Novo Ensino Médio nas escolas públicas;
- 16:30h – Transformação digital nas escolas públicas;
- 18:30h – A transformação da educação através dos municípios;
- 20:30h – Educa Week by Night com João Branco.
As inscrições são gratuitas e você pode fazer a sua através do site: https://educaweek.com.br.
Ademais, veja mais:
Segundo encontro do Educa Week 2021 | A educação do pós-pandemia
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Formada em Letras e estudante de Jornalismo Cultural. Apaixonada por samba, literatura, cultura popular e pelo tricolor das Laranjeiras.
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Cultura
Exposição seleciona obras de 10 artistas negros
Edital vai remunerar artistas para repensar o Brasil a partir de ideias criadas por figuras históricas como Maria Amanda Paranaguá, André Rebouças e José do Patrocínio.
Publicado
1 hora atrásem
18 de maio de 2024Por
Livia BrazilA exposição “Constituinte do Brasil Possível” é uma ação cultural que propõe uma reimaginação histórica. Nela, a população negra brasileira participaria ativamente dos debates parlamentares do país desde a abolição da escravidão em 13 de maio de 1888. A mostra tem idealização da diretora e produtora executiva Mariana Luiza (“Redenção”), em colaboração com as professoras Ana Flávia Magalhães Pinto (História-UnB e Arquivo Nacional) e Thula Pires (Direito-PUC-Rio).
Por meio de um edital de convocação pública, selecionarão 10 propostas artísticas inéditas, de pessoas com idade a partir de 18 anos, autodeclaradas pretas ou pardas. Artistas de todo o Brasil, com trajetórias mais consolidadas ou estreantes, podem se inscrever. Cada artista vai receber R$4.500,00 para executar sua obra. A previsão é de exibição no Centro Cultural dos Correios do Rio de Janeiro em outubro deste ano.
Como se inscrever
A saber, as inscrições são gratuitas por este formulário on-line até o dia 26 de junho de 2024, às 23h59. A divulgação do resultado será no dia 15 de julho de 2024, no site www.linhadecor.com e nas redes sociais do projeto.
No mesmo formulário, os interessados devem enviar um vídeo de 1 a 4 minutos. O vídeo deve responda à pergunta: “Como sua obra pode contribuir para o imaginário de um Brasil possível?”. Além disso, devem enviar um portfólio e uma proposta artística, que podem ser entregues no formato PDF ou vídeo/animação. Todos os detalhes, exigências e demais etapas estão no edital, que está disponível no site Linha de Cor.
Temática das obras
As propostas artísticas devem conter uma descrição minuciosa sobre a linguagem que o candidato pretende adotar. Entre as linguagens estão: pintura (em variados materiais), escultura, impressão 3D, gravura, fotografia, indumentária, artesanato, arte gráfica, xilogravura, poesia visual, arte postal, zine, performance, grafite, lambe-lambe, stencil, colagem, fotoperformance, artes integradas e outras não especificadas anteriormente.
“A exposição propõe um exercício de imaginação histórica para o Brasil que se firmava enquanto nação no século XIX. Convocamos artistas negros (pretos e pardos) a imaginarem projetos para o Brasil a partir de personagens negros invisibilizados pela História oficial. E se no dia seguinte a abolição da escravidão, uma nova Constituinte fosse convocada para o Brasil com a participação ativa de pessoas negras? Partimos de uma Constituinte afro-brasileira desejando inspirar fabulações históricas de todos os excluídos deste projeto de nação branco, patriarcal e eurocêntrico que se construiu e ainda está em curso no Brasil”, explica, assim, Mariana.
A exposição
O objetivo da exposição é criar um debate sobre propostas de um Brasil possível. Nele, pretos e pardos, a maioria da população, são vistos como sujeitos decisivos nos debates e encaminhamentos de projetos políticos, sociais e culturais do país. A data-chave para o projeto é o dia 14 de maio de 1888. Um dia após a abolição da escravatura, em que pessoas negras continuaram a ser marginalizadas pela sociedade.
“No 14 de maio fabulado por nosso time de historiadores, pretendemos discutir um atraso de 66 anos que separa a afirmação da independência e uma não participação equitativa da população negra e indígena na sociedade. Personagens que atuaram na sociedade civil e na política poderão se fazer presentes na Constituinte como alguém que deixou um legado. São alguns deles: Maria Amanda Paranaguá, Tia Ciata, André Rebouças, José do Patrocínio, Machado de Assis, entre outros”, explica a professora de História da UnB, Ana Flávia Magalhães Pinto.
A exposição “Constituinte do Brasil Possível” é integrante do Projeto Linha de Cor. O projeto é uma iniciativa inédita que envolve pesquisa, educação e audiovisual realizados por pessoas negras.
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