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Cultura

Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho | Livro vira peça de teatro com hologramas | Por Cristina D’Elia Bianchi

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Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho

Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho é um livro de Chico Xavier. A primeira edição foi publicada em 1938 pela Federação Espírita Brasileira. A princípio, traz uma rica pesquisa da história brasileira. Agora, a Companhia Teatral Mensageiros está montando um espetáculo teatral/musical baseado no famoso livro. Tudo isso em meio a esses tempos difíceis da pandemia do novo coronavírus, que atingiu o mundo. Inclusive, afetou muito a área cultural, na maioria dos países estão fechados teatros, cinemas e espaços culturais.

A Cia Teatral Mensageiros foi criada pelo ator, produtor e diretor Caíque Assunção, em 1998, com a peça teatral Há dois mil anos. Também foram produzidas outras peças: 50 anos depois, Paulo e Estêvão, O céu e o inferno, Renúncia e Ave, Cristo! Todas baseadas na literatura espírita.

A peça foi escrita no final de 2019, mas estava guardada. “Não era nosso objetivo fazê-la agora. Curiosamente, sobretudo na pandemia que nos deu tempo para refletir, essa peça se tornou a principal. O momento atual pede que nós falemos sobre o Brasil, que nós reflitamos sobre o que é ser brasileiro. Essa peça vai resgatar fatos do passado do nosso país. Detalhes das vidas de homens e mulheres que muita gente desconhece”, afirma Caíque Assunção.

Novo normal

Entretanto, com os tempos difíceis da pandemia, a Companhia está se adaptando ao chamado “novo normal”, e criando um espetáculo diferente, com a utilização de hologramas e muitas novidades, para estrear ainda em 2020/ 2021. “Como historiador, acho que muitas vezes a gente trata nossa história com muito desdém. Diminuindo homens e mulheres do nosso passado, que foram importantes na nossa história. Claro que todos nós somos seres humanos, temos erros e defeitos. E com os personagens históricos não pode ser diferente. Mas nós tivemos grandes homens e mulheres na nossa trajetória. E posso dizer em linhas gerais que é disso que essa peça trata”, explica Caíque Assunção. O espetáculo traz uma nova visão sobre Dom Pedro I, seu filho, Dom Pedro II, e a Proclamação da República. Além disso, resgata mulheres importantes para a inconfidência mineira como Hipólita e Jacinta.

Por fim, para concretizar o espetáculo Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho está acontecendo uma vakinha virtual para ajudar na produção. Segue o link para colaborar: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ha-dois-mil-anos-o-musical

Enfim, para mais informações sobre a Cia Teatral Mensageiros:

Telefone: +55 21 99531-5853
E-mail: contatociamensageiros@gmail.com
Facebook: https://www.facebook.com/Cia-teatral-Mensageiros-253895464798455/

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Crítica

Crítica: O Cachorro que se Recusou a Morrer

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Cena da A peça O cachorro que se recusou a morrer

“O Cachorro que se Recusou a Morrer” tem criação, texto e atuação de Samir Murad, e bebe em suas experiências de vida. A cenografia de José Dias constrói um ambiente que é mais do que um mero cenário; é um componente narrativo, imergindo o público nos diversos tempos e espaços que compõem a história. Isso em conjunto com o eficiente videocenário concebido por Mayara Ferreira.

A princípio, num drama autoficcional, Samir Murad, descendente de imigrantes libaneses, entrelaça sua memória afetiva em uma narrativa. Êxodo, matrimônio por encomenda, confrontos culturais e saúde mental compõem os temas que o ator carrega em sua bagagem.

Uma das maiores virtudes do espetáculo é a riqueza da cultura árabe familiar que permeia a obra. Aparece, por exemplo, em projeções fotográficas, e na boa trilha sonora, fruto da colaboração entre André Poyart e o próprio Samir Murad, que enriquece a experiência sensorial do espectador.

Segunda metade de “O Cachorro que se Recusou a Morrer” desperta

Entretanto, a peça demora a engrenar. A primeira metade é lenta, não cativa, falta uma maior dinamicidade, e, talvez, ficar mais enxuta. Isso não acontece na segunda parte, que é muito mais fluida e desperta os espectadores.

Por outro lado, Samir é um showman. É como um Chaplin de descendência árabe buscando suas raízes. A entrega dele no palco tem uma força emocional deveras potente. Dessa forma, para aqueles que gostam e desejam saber mais sobre a cultura árabe, pode valer testemunhar essa obra no Centro Cultural Justiça Federal, até o dia 17 de dezembro, sempre aos domingos às 16h.

Serviço

Local: Centro Cultural Justiça Federal

Endereço: Av. Rio Branco, 241, Centro, Rio de Janeiro.

Próximo a Estação Cinelândia do Metrô Rio.

Informações: 21 3261-2550

Temporada: 19 de novembro a 17 de dezembro, aos domingos, às 16h.

Valor do ingresso: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada)

Vendas na bilheteria do Teatro ou antecipadas pelo site Sympla: https://www.sympla.com.br/produtor/ocachorro

Capacidade de público: 141 pessoas

Classificação: 10 anos

Duração: 75 minutos

Drama bem humorado

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