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Cinema

Fantasporto 2020 | “Nunca foi um festival só de cinema, mas de cultura”

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Festival Internacional de Cinema do Porto (Fantasporto), no Grande Auditório do Teatro Municipal do Porto Rivoli

Aconteceu a abertura oficial do Festival Internacional de Cinema de Porto, o Fantasporto, na sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020. O filme ‘Adverse‘, foi o escolhido para a sessão ‘Opening Night’. Antes da exibição, um discurso de uma das fundadoras do festival, Beatriz Pacheco Pereira, que agradeceu ao publico que lotava o Teatro Municipal do Porto – Rivoli, pela presença na quadragésima edição do evento. “40 anos é nosso legado para esta cidade e este país. Espero que as pessoas, como sempre, aproveitem o Festival e que este possa seguir ocorrendo enquanto a cidade e o país nos quiserem”, declarou Beatriz, seguida por uma salva de palmas dos animados espectadores.

“Gostaria de lembrá-los porque o Fantasporto é tão conhecido e as pessoas vem tantas vezes. A razão principal é que nós descobrimos novos talentos. Descobrimos pessoas como James Cameron, Guilhermo Del Toro, Bryan Singer, David Lynch, Pedro Almodovar, Quentin Tarantino, David Fincher, Alexandre Inarritu, Darren Aronofsky, e tantos outros. Além disso, nunca foi um festival só de cinema, mas de cultura”, disse Beatriz Pacheco.

Preocupações atuais

O Festival Internacional de Cinema de Porto apresentará pré-estreias mundias e europeias, falando sobre as preocupações atuais como os perigos da internet, o crescimento do radicalismo, a exploração da infância, a gentrificação, e outros. O inverno português não foi páreo para o calor espalhado pelo público ávido pelas novidades da Sétima Arte. Além de, é claro, grandes clássicos. Aliás, durante a semana, antes da abertura oficial, no Fantas Classics, foram exibidos três grandes filmes do cinema mundial: ‘Blade Runner’, ‘Drácula de Bram Stoker’ e ‘Touro Indomável’.

No hall de entrada do Teatro Municipal Rivoli, há um stand com vendas de quadrinhos, camisas, relógios especiais do Fantasporto, livros, catálogos, action figures, livros e diversas coisas ligadas ao mundo cultural.

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Cinema

Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas, com Cida Bento e Daniel Munduruku | Assista aqui

Veja o filme que aborda ações afirmativas e o racismo na ciência num diálogo contundente

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Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas | com Cida Bento e Daniel Munduruku

Na última quinta-feira (23), fomos convidados para o evento de lançamento do curta-metragem Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas | com Cida Bento e Daniel Munduruku. Aconteceu no Museu da República, no Rio de Janeiro.

Após a exibição um relevante debate ocorreu. Com mediação de Thales Vieira, estiveram presentes Raika Moisés, gestora de divulgação científica do Instituto Serrapilheira; Luiz Augusto Campos, professor de Sociologia da UERJ e Carol Canegal, coordenadora de pesquisas no Observatório da Branquitude. Ynaê Lopes dos Santos e outros que estavam na plateia também acrescentaram reflexões sobre epistemicídio.

Futura série?

O filme é belo e necessário e mereceria virar uma série. A direção de Fábio Gregório é sensível, cria uma aura de terror, utilizando o cenário, e ao mesmo tempo de força, pelos personagens que se encontram e são iluminados como verdadeiros baluartes de um saber ancestral. Além disso, a direção de fotografia de Yago Nauan favorece a imponência daqueles sábios.

O roteiro de Aline Vieira, com argumento de Thales Vieira, é o fio condutor para os protagonistas brilharem. Cida Bento e Daniel Munduruku, uma mulher negra e um homem indígena, dialogam sobre o não-pertencimento naquele lugar, o prédio da São Francisco, Faculdade de Direito da USP. Um lugar opressor para negros, pobres e indígenas.

Jacinta

As falas de ambos são cheias de sabedoria e realidade, e é tudo verdade. Jacinta Maria de Santana, mulher negra que teve seu corpo embalsamado, exposto como curiosidade científica e usado em trotes estudantis no Largo São Francisco, é um dos exemplos citados. Obra de Amâncio de Carvalho, responsável por colocar o corpo ali e que é nome de rua e de uma sala na USP.

Aliás, esse filme vem de uma nova geração de conteúdo audiovisual voltado para um combate antirracista. É o tipo de trabalho para ser mostrado em escolas, como, por exemplo, o filme Rio, Negro.

Por fim, a parceria entre Alma Preta e o Observatório da Branquitude resultaram em uma obra pontual para o entendimento e a mudança da cultura brasileira.

Em seguida, assista Nenhum saber para trás:

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